Tenho procurado aprimorar minha
sensibilidade às coisas que me rodeiam. Escrevi sobre a importância de se
registrar na memória os momentos da vida e nos comover com eles.
Hoje, lembrei-me de uma cena
que contemplei há alguns dias em que:
“Meus filhos dormiam tranquila
e profundamente e seus rostos transmitiam paz.”
Agradeci a Deus por guardar e
proteger minha família e pelos filhos que Ele me deu. Então, lembrei-me do que
escrevi e fiz a seguinte análise:
“Lembramos-nos de muitas coisas
quando estamos perto de quem amamos e conversamos com elas.”
Daí surgem as
famosas frases: “– Lembro-me de quando éramos pequenos e...”
Logo, percebi que o maior
problema atualmente é que as pessoas se esquecem de se lembrar.
MEMÓRIA I
Por que um retrato nos comove
mesmo que a pessoa esteja presente?
Ora, porque ele remete a um passado
registrado, ou seja, o que foi. A pessoa presente é o que é e o que há de ser,
cujo momento não fica registrado porque não estamos acostumados a registrar as
imagens diárias, por tornarem-se corriqueiras.
Portanto, deixo-vos um
conselho:
“Deixe os retratos e registre
os momentos na memória, pois assim você irá se comover mesmo na ausência dos
retratos...”
terça-feira, 18 de março de 2014
Estava lendo Rubem Alves e senti uma brisa que me trouxe o seguinte pensamento:
"Pensei nos sabores da vida, que muitas vezes são doces ao paladar, mas se tornam amargos no estômago, porque não trazem nenhum proveito, são ostras ocas e vazias, enquanto outros são amargos ao paladar, mas no estômago se tornam doces, porque com eles se produz a Pérola da Sabedoria."
Uma se chama inteligência e a outra sabedoria. O inteligente aprende tudo com muita facilidade, porque isso lhe é inato. O sábio, também aprende, porém nem sempre com tanta facilidade, pois a sabedoria não depende do inatismo, mas é adquirida principalmente por dois fatores: a observação e a experiência. Dessa forma, posso afirmar que: "O Sábio pode não ser tão inteligente, mas através da sabedoria poderá superar o Inteligente."