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segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Quando eu ataco, busco

Principalmente crianças para o luto.

E só há um algo que possa me combater:

É o desenvolvimento social.

Mas enquanto o mundo enxerga mal

Sou alimentada e destruo

Famílias numa tacada

Não importa se no Sertão

Nas Favelas ou em África

Deixo-os em pele e osso

E nem a cachorrada da TV Colosso

É capaz de fazer rir

Quem vasculha na lata de lixo

Bebe água de poço

E se esvai aos poucos

Minguando enquanto loucos

Insanos lhes tiram o direito

De se ter o alimento

Quando roubam o que não é seu

Para preencher seus cofres

E comprar peças de museus

Para enfeitar seus egos

E mostrar aos olhos de todos

Os cegos que não enxergam

Quem sou Eu.

Um comentário:

  1. Quase pensei que fosse a Medusa, por um erro de cáculo e abuso de imaginação... Mas, o que importa: é um belo poema!

    Gostei do novo visual.

    Bju

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